|
|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/39893
|
| Title: | O que sabemos acerca do ensino superior angolano? |
| Authors: | Silva, Sónia Borralho, António Borralho, Antonio |
| Editors: | Silva, António Rego, Conceição |
| Keywords: | Angola Ensino Superior conhecimento científico Justiça Epistémica |
| Issue Date: | 2024 |
| Citation: | inis, S. P., & Borralho, A. (2024). O que sabemos acerca do ensino superior angolano? Revista Forges, 10(1), 27-56. https://edicoes.aforges.org/index.php/revista/issue/view/14/15 |
| Abstract: | Em África, o ensino superior está influenciado por movi-
mentos transnacionais que hegemonizam as práticas letivas e os
currículos, o que traduz dependência epistémica. Angola é um país
em que o ensino superior é ambicionado enquanto elevação social,
mas encontra-se, precisamente, sob influências que diminuem a sua
utilidade. Isto justifica que se investigue acerca do que sabemos sobre
o ensino superior angolano (ESA) e sobre como se tem produzido
esse conhecimento científico. Com estes objetivos, implementamos
uma investigação interpretativa, de abordagem mista, por revisão
sistemática da literatura sobre publicações com revisão por pares
acerca do ESA. Os resultados apontam que a produção de conheci-
mento ocorre, maioritariamente, a partir do estrangeiro, por teses de doutoramento e no perfil epistémico/metodológico interpretativo,
por estudos de caso e com limitações na triangulação dos resultados.
O conhecimento científico produzido revela: práticas letivas tendencialmente de memorização, reprodutivas e classificatórias; carreira que leva os docentes a agir para proteger a sua reputação científica e que não estimula a investigação; políticas de organização que pretendem autonomia institucional, mas originam processos burocráticos e desconcentração administrativa. Concluímos que o ESA mantém dependência epistémica, o que aconselha a promoção do desenvolvimento profissional dos professores, coordenação da produção do conhecimento científico com as necessidades locais e valorização de processos avaliativos e reflexivos./Abstract/ In Africa, higher education is influenced by transnational movements that hegemonize teaching practices and curricula, which
translates into epistemic dependence. Angola is a country in which
higher education is aspired to as a form of social elevation, but it is precisely under influences that diminish its usefulness. This justifies researching what we know about Angolan higher education (AHE) and how scientific knowledge has been produced. With these objectives in mind, we carried out an interpretative, mixed-methods research project, through a systematic literature review of peer-reviewedpublications on AHE. The results show that the majority of knowledge is produced abroad, through doctoral thesis and an interpretiveepistemic/methodological profile, through case studies and with limitations in the triangulation of results. The scientific knowledge produced reveals: teaching practices that call for memorisation, and that are reproductive and classificatory; a career that leads professors to take action to protect their scientific reputation and does not encourage research; organizational policies that aim for institutional autonomy but lead to bureaucratic processes and administrative deconcentration. We conclude that the AHE remains epistemically dependent, which calls for the promotion of teachers’ professional development, the coordination of scientific knowledge production with local needs, and the valorisation of assessment and reflective processes. |
| URI: | https://edicoes.aforges.org/index.php/revista/issue/view/14/15 http://hdl.handle.net/10174/39893 |
| ISSN: | 2184-8513 |
| Type: | article |
| Appears in Collections: | CIEP - Publicações - Artigos em Revistas Internacionais Com Arbitragem Científica
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|