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http://hdl.handle.net/10174/8901
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Full metadata record
DC Field | Value | Language |
dc.contributor.author | Fernandes, Manuel Agostinho Matos | - |
dc.date.accessioned | 2013-10-21T09:01:41Z | - |
dc.date.available | 2013-10-21T09:01:41Z | - |
dc.date.issued | 2008-03-13 | - |
dc.identifier.citation | Fernandes, M. A.(2008) Dinamica entre profissionais de saúde e doentes: Contributos para a gestão da qualidade. Comunicação apresentada na I COLOQUIO LUSO-BRASILEIRO SOBRE SAÚDE, EDUCAÇÃO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, na universidade de Évora | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10174/8901 | - |
dc.description.abstract | A concepção tradicional do relacionamento entre profissionais de saúde e doentes, baseada numa atitude paternalista dos profissionais encontra-se posta em causa. A evolução da sociedade, (Taylor, 1997; Pearson & Vaughan, 1992; May,1990), e as directrizes actuais para o relacionamento de qualidade, (Donabedian, 1980, 2003; Health Care Quality Steering Committee, sd; Pisco & Biscaia, 2001; Lengnick-Hall, 1995) algumas delas emitidas por organismos como a OMS, (WHO, 1986,1997b, 1998,1999) implica novas abordagens da prática de cuidados e de promoção da saúde, com maior respeito pela autonomia do doente enquanto cidadão, incluída numa perspectiva mais ampla da qualidade dos serviços de saúde.
Com este enquadramento procurou-se identificar qual a dinâmica do relacionamento entre profissionais de saúde e doentes, que melhor se adapta à gestão da qualidade na saúde, sendo ao mesmo tempo, adequada à realidade clínica e sociológica actual.
Face à natureza do problema optou-se por uma abordagem qualitativa – Fenomenografia. Esta abordagem procura identificar a diversidade de concepções que os informantes têm sobre determinado fenómeno. A técnica de colheita de dados adoptada foi a entrevista semi-estruturada de todos os médicos (5), de 10 enfermeiras e de 12 doentes, gravadas em registo áudio. Seguiu-se um período de observação que permitiu ao investigador conhecer o contexto do fenómeno em estudo.
Como resultados, identificaram-se três modelos de relacionamento clínico: de beneficência, de negociação parcial e de autodeterminação. O componente central para a escolha do modelo adoptado em cada momento é a definição de competência do doente e o estado de organização da doença. Em função destes parâmetros adoptar-se-à um modelo de relacionamento de menor ou de maior envolvimento do doente nos cuidados que lhe são prestados, dando origem aos modelos de relacionamento dinâmicos de: Beneficência-negociação parcial; beneficência-autodeterminação e negociação parcial-autodeterminação. De acordo com o modelo adoptado, são utilizados pelos profissionais como instrumentos desse relacionamento: O processo informativo, a persuasão e o envolvimento dos familiares.
Todo este processo é dinâmico e exige o conhecimento do doente em cada momento, de modo a permitir que todos os elementos da equipa tratem cada doente de forma individualizada. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | relacionamento | por |
dc.subject | dinâmica | por |
dc.subject | modelos de relacionamento | por |
dc.subject | decisão | por |
dc.title | Dinamica entre profissionais de saúde e doentes: Contributos para a gestão da qualidade | por |
dc.type | lecture | por |
dc.identifier.withoralpresentation | sim | por |
dc.identifier.withinvitedoralpresentation | nao | por |
dc.identifier.withposter | nao | por |
dc.identifier.authoremail | mf@uevora.pt | - |
dc.identifier.scientificarea | 744 | por |
degois.publication.location | Universidade de Évora | por |
degois.publication.title | I COLOQUIO LUSO-BRASILEIRO SOBRE SAÚDE, EDUCAÇÃO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS | por |
Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
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